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Vale a pena investir em ERP durante a pandemia?

Desde a chegada da COVID-19 ao Brasil, as notícias sobre os efeitos devastadores na Asia, Europa e EUA, criaram um clima de insegurança em todo o mercado nacional. A necessidade de isolamento social, o fechamento do comércio, o conhecimento ainda inicial da ciência sobre o vírus e a perspectiva distante de uma eventual vacina, sinalizavam um período negro para a economia. Com isso, muitos investimentos que estavam engatilhados nas empresas foram adiados ou mesmo cancelados.

Muitos destes investimentos freados seriam destinados à tecnologia de informação, afinal, o valor geralmente é significativo, além de exigir das equipes de trabalho uma dedicação extra para a absorção de novos conhecimentos e mudança nos processos. A preocupação é compreensível, pois assumir um compromisso financeiro diante de tanta incerteza requer muita segurança na decisão a tomar. Será que o resultado compensaria os riscos e esforços?

A Target mantém sempre a dinâmica de acompanhar indicadores de produtividade em seus clientes distribuidores, sob diversos ângulos (porte, região, segmento, etc), de forma a atuar proativamente, junto aos clientes, diante de quaisquer sinais de distorção. Esta prática nos mostrou dados interessantes sobre o tema “investir em sistemas de gestão em meio à pandemia”.

Medimos especificamente as empresas que implantaram as soluções Target ao longo de 2019. Para isso, adotamos o 1º mês cheio com o uso das soluções (2019) e o comparamos com o mesmo mês no ano seguinte (2020), eliminando assim as eventuais distorções geradas pela sazonalidade de produtos. Ou seja, estamos falando de empresas onde o 2º mês medido já estava dentro do período de pandemia.

Entre as empresas medidas tivemos os seguintes indicadores e resultados:

77% dos clientes implantados apresentaram crescimento em vendas, sendo o total dos valores somados em 2020 15% superior aos de 2019.

88% dos clientes ampliaram a carteira de clientes, totalizando entre todos um aumento de 15% no total das carteiras.

77% atenderam a um maior número de PDVs em 2020. No total dos PDVs atendidos ente todos os clientes, constatamos um crescimento de 8%.

81% dos distribuidores medidos ampliou o número de indústrias, no total medido o número de indústrias trabalhadas cresceu 17%.

77% dos distribuidores realizaram maior número de pedidos em 2020. No total foram emitidos a mais 11% de pedidos entre todos os distribuidores.

Apenas 46% dos distribuidores conseguiram melhorar a média de itens em cada pedido, mas no total houve queda de 16% neste indicador.

69% conseguiram aumentar o ticket médio de seus pedidos em 2020. Na média geral, este valor cresceu 4% entre todos.

73% estavam com suas equipes de vendas (interna e/ou externa) maiores em 2020 . O número total de vendedores cresceu 13% no geral.

Com isso, aproveitando a linguagem das vacinas, podemos afirmar que os índices de segurança e eficácia dos investimentos seriam aprovados em qualquer agência reguladora do planeta, pois, em 7 dos 8 indicadores tivemos ganhos de performance e competitividade entre 69% e 81% dos clientes. Apenas na “média de itens por pedido” tivemos baixa eficácia (46%).

Esse resultado nos alegra, é claro, mas não nos surpreende, pois o histórico de evolução de nossos clientes após a adoção das soluções é muito positivo. O que aprendemos adicionalmente com esta medição foi que, nem mesmo a pandemia (e suas consequências trágicas para o Brasil) foi suficiente para invalidar os investimentos feitos por estas empresas. Além disso, assim que o mercado iniciar sua retomada, estarão estruturadas e maduras para um desempenho ainda melhor.

Não sabemos como estariam enfrentando este período sem as ferramentas implementadas, mas certamente a decisão tomada foi determinante para que a travessia ocorresse de forma muito mais segura e eficaz.